<b>A CONFIGURAÇÃO ESPACIAL DA NOVA FORMA DE MORAR: UMA PERSPECTIVA PARA ENTENDER E IDENTIFICAR A CASA POPULAR SEGUNDO AS PREMISSAS DA ARQUITETURA MODERNA</b>

Resumo

Este trabalho apresenta as plantas das moradias populares resultantes dos projetos e das políticas governamentais de habitação, denominadas “Vilas Populares”. O enfoque dado está nas que foram construídas na cidade do Recife, estado de Pernambuco, segundo a arquitetura moderna, cujos princípios funcionalistas e racionalistas definiram a nova forma de morar como organização espacial decorrente da distribuição de um programa básico, mínimo para atender à demanda de moradia para funcionários públicos sindicalizados e associados aos institutos de aposentadorias e pensões. A prática ressalta como objetivo específico a configuração constituída por um zoneamento baseado na função de seus ambientes, distribuídos em compartimentos próximos para facilitar o desenvolvimento das tarefas domésticas e obtenção de um tempo livre disponível para a participação da mulher no trabalho fora do lar. Como objetivo geral, está a identificação, nos diversos modelos construídos nas décadas de 1940 a 1970, das premissas da arquitetura moderna.