FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO E INTERVENÇÃO INTERNACIONAL: CASOS DE PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NO QUÊNIA EM 2015

Resumo

A religião é uma ferramenta forte de persuasão e o seu fundamentalismo pode ser um elemento crucial para o desencadeamento de conflitos. O islamismo e cristianismo são religiões históricas com fortes atuações nas formações de Estados na comunidade internacional. Um problema surge quando, por consequências de instabilidades políticas em governos falidos e falta de manutenção de organização social, a religião é usada como instrumento de promoção de guerra. A África é um continente, de certa forma, com poucas prospecções de desenvolvimento em decorrência da falta de interesse por parte da comunidade internacional em dinamizar mais relações com seus Estados. Por esse motivo, quando há proliferação de conflitos sejam por questões sociais, étnicas ou religiosas, o suporte promovido não parece eficaz. No decorrer da história, organizações internacionais foram criadas a fim de promover a diminuição dessas irregularidades nesses Estados, no entanto encontram entraves quanto a sua atuação devido a posicionamentos parciais dos seus membros. A população cristã no Quênia, por décadas, vem sofrendo com ataques de grupos radicais islâmicos. Os casos de crimes contra os direitos humanos são inúmeros. Em meio a este cenário cobram-se as autoridades internacionais, posições e possíveis soluções para diminuir esses conflitos.