A DEPENDÊNCIA DE PAÍSES EUROPEUS AO GÁS NATURAL RUSSO
Resumo
O presente estudo analisa as diretrizes dos Estados no cenário internacional, especificamente no continente euro-asiático, baseadas nos reais interesses ligados a correntes filosóficas das Relações Internacionais. Nesse sentido, o trabalho debate acerca da posição de seus atores sob um cenário de dependência energética à fonte do Gás Natural. Dentre os atores essenciais ao estudo está a Federação da Rússia, que, sob a forma de sua estatal energética — a GAZPROM — estabelece uma relação de sujeição energética de parte dos Estados europeus: Alemanha e Itália. O enfoque do problema pressupõe a conseqüência dessa dependência e ainda, uma posição ítalo-germânica reticente, durante a Cúpula da OTAN, ao conflito entre Rússia e Geórgia em 2008, o que levantou a especulação do que estariam por trás dessa posição retraída. Assim, fez-se pertinente um estudo dos antecedentes históricos do caso, desde a origem da estatal energética da Rússia, até a irrupção da contenda. Este espaço garantirá o conhecimento da situação energética européia e a estratégica de política externa da Rússia, atrelada ao vetor energia. Admite-se que o conflito energético partiu de problemas nos próprios países da Europa, seja por fatores conjunturais como a quebra de seus monopólios estatais históricos no sector da energia, seja por fatores estruturais como a escassez de combustíveis fosseis no território europeu, o que significou que a própria Europa se desarmou perante o comércio agressivo do gás. O levantamento da situação possibilitou ainda, algumas indagações quanto à construção de um regime de cartelização do gás natural, bem como de previsões acerca do cenário energético euro-asiático do gás, mostrando a situação de seu principal exportador: a Rússia.Downloads
Publicado
2024-04-12
Como Citar
SILVA , W. N. D. (2024). A DEPENDÊNCIA DE PAÍSES EUROPEUS AO GÁS NATURAL RUSSO . Portal De Trabalhos Acadêmicos, 2(2). Recuperado de http://835754.hkhsytrade.tech/index.php/academico/article/view/2712
Edição
Seção
RELAÇÕES INTERNACIONAIS