[GRADUAÇÃO | MONOGRAFIA]<BR><B>MESQUITAS SÓ PARA MULHERES NA CHINA: A QUESTÃO DA SUBALTERNIDADE FEMININA</B>

Autores

  • BRUNA VALENÇA BACELAR Faculdade Damas da Instrução Cristã

Resumo

As mesquitas só para mulheres da comunidade muçulmana Hui, da China, são um fenômeno incomum para as influências patriarcais em que estão inseridas: Islamismo e Confucionismo. Este trabalho analisa se estas mesquitas são capazes de dar voz às mulheres que as frequentam, devido à situação de subalternidade que são colocadas não só pela opressão masculina, mas também pelo exercício de poder governamental chinês e ocidental. Para explicar a submissão destas mulheres, serão utilizados o Pós-colonialismo e o Feminismo, tomando como base a história da etnia Hui no país e a sua interação com o Governo chinês ao decorrer dos anos, sendo a principal referência Micheal Dillon (1999), e também a descrição sobre o desenvolvimento das mesquitas femininas, exposta por Maria Jaschok e Shui Jingjun (2000). As condições das mulheres chinesa e muçulmana são uma temática atual e comum de pesquisas acadêmicas, entretanto estes espaços femininos islâmicos na China, que existem desde o século XIX, são um assunto pouco estudado, sendo este trabalho uma contribuição para o tema. Além disso, por meio da teoria pós-colonial, este estudo de caso auxilia na compreensão das camadas de opressão que um grupo pode sofrer, fazendo dele uma contribuição para estes estudos ainda recentes nas teorias das Relações Internacionais. Em vista disto, serão utilizados autores como Gayatri Spivak (2015), Dipesh Chakrabarty (2008), Homi Bhabha (1998) e Ahis Nandy (2015).

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Publicado

2017-08-03

Como Citar

BACELAR, B. V. (2017). [GRADUAÇÃO | MONOGRAFIA]<BR><B>MESQUITAS SÓ PARA MULHERES NA CHINA: A QUESTÃO DA SUBALTERNIDADE FEMININA</B>. Portal De Trabalhos Acadêmicos, 9(1). Recuperado de http://835754.hkhsytrade.tech/index.php/academico/article/view/527

Edição

Seção

RELAÇÕES INTERNACIONAIS