<b>A PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESPAÇO NO CONTEXTO DA FABRICALIZAÇÃO DAS CIDADES: AS RESPOSTAS À CLANDESTINIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO</b><br/>THE CAPITALIST PRODUCTION OF SPACE IN THE CONTEXT OF CITY’S MANUFACTURING: THE RESPONSES TO CLANDESTINE LABOR RELATIONS
DOI:
https://doi.org/10.22293/2179-507x.v10i22.979Abstract
Este artigo visa demonstrar as estratégias contemporâneas de acumulação do capital, centrada na mercantilização das cidades. Forma específica de acumulação, baseada na financeirização da moradia, para instituir a produção capitalista do espaço. Se, de um lado, a acumulação do capital, centrada na mercantilização das cidades promove a renovação urbana, do outro, transforma as cidades em mercadorias. Assim, constata-se um aumento na desigualdade social, na favelização das periferias e dos centros urbanos, na degradação do meio ambiente e nos apartheids sociais. No contexto da produção capitalista do espaço, apontam-se, como saídas, a Economia Social e Solidária, e, especificamente, a Economia da Cultura. Esta última emerge como espaço privilegiado de experimentação de trocas simbólicas e de resgate da cidadania, projetando-se além das perspectivas forjadas pelo trabalho contraditoriamente livre e subordinado. Divide-se em cinco capítulos. O primeiro retrata a mundialização financeira e seus efeitos na produção capitalista do espaço. O segundo enfrenta o tema da internacionalização do capital, financeirização da moradia e a mercantilização das cidades. O terceiro analisa as cidades como negócio e a ideologia da circulação, que desencadeia o aparecimento dos sem-teto, dos favelizados e os apartheids sociais dos centros urbanos. O quarto defende a reconfiguração das cidades por meio economia da cultura e das lutas emancipatórias. O quinto propõe o recrudescimento da luta pelo bem-estar comum e do propósito de retomada, pela sociedade excluída, do seu capital simbólico coletivo e de suas marcas de distinção, a partir da economia da cultura.References
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