“NO RUSSIAN”: A VILANIZAÇÃO DA RÚSSIA NOS JOGOS CALL OF DUTY 4: MODERN WARFARE E CALL OF DUTY MODERN WARFARE 2

Autores

  • BRUNO ANDRÉ GOMES HOPPER DE ARAÚJO FACULDADE DAMAS DA INSTRUÇÃO CRISTÃ

Resumo

O presente trabalho busca mostrar como a Rússia/URSS é projetada no imagético Ocidental no espectro da Guerra Fria, observando o antagonismo associado a ela, a partir da construção de uma imagem de vilania, através da utilização da ferramenta de Soft Power na indústria de entretenimento, correlacionando os jogos eletrônicos com a produção cinematográfica hollywoodiana. A partir da Guerra Fria, onde prevalecia a bipolaridade política mundial, constituída pelo capitalismo (EUA) e comunismo (URSS), diversos filmes foram produzidos por Hollywood, a indústria cinematográfica de maior destaque mundial, levantando temáticas anticomunistas, até mesmo depois deste período haver encerrado. O surgimento da indústria de jogos eletrônicos e o fenômeno da globalização, fortalece ainda mais a ferramenta do Soft Power, devido ao seu enorme alcance no mercado de entretenimento, superando inclusive a indústria cinematográfica. Dentro deste panorama, serão analisados dois jogos da franquia Call of Duty: Modern Warfare e Modern Warfare 2, onde é observada a utilização pelos EUA desta estratégia deferramenta de propaganda indireta, criando cenários em vários deles onde, no imaginário das pessoas, a vilanização pode ser subliminarmente identificada, levando a construção de entendimentos a fim de perpetuar o mito do herói americano, em detrimento do vilão russo, numa temática notadamente anticomunista.

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Publicado

2024-09-02

Como Citar

ARAÚJO , B. A. G. H. D. . (2024). “NO RUSSIAN”: A VILANIZAÇÃO DA RÚSSIA NOS JOGOS CALL OF DUTY 4: MODERN WARFARE E CALL OF DUTY MODERN WARFARE 2. Portal De Trabalhos Acadêmicos, 15(2). Recuperado de http://835754.hkhsytrade.tech/index.php/academico/article/view/3061

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